A L E N T O: As Montanhas de Ana - episódios 25 ao 48

Poderíamos dizer muitas coisas e nos faltariam palavras; em resumo: " Ele é tudo!"

Onde encontraríamos força para louvá-lo?

Pois ele é Grande, acima de todas as suas obras.

O Senhor é terrível e soberanamente grande,

e maravilhoso é seu poder.

Ao glorificar o Senhor, exaltai-o quanto puderdes,

porque ainda mais alto será

e admirável é sua grandeza.

Enaltecendo-o, enchei-vos de força, não vos canseis, porque não chegareis ao fim.

Quem o contemplou para poder descrevê-lo?

Quem pode engrandecê-lo como ele é?

Há muitas coisas ocultas maiores que estas, pois vimos apenas umas poucas obras suas.

Mas foi o Senhor que tudo fez e deu sabedoria aos que agem com piedade.

(Eclesiástico 43, 29-37)

PROCLAMAÇÃO DAS SOLENIDADES MÓVEIS

2022 - Ano C

P. Irmãos caríssimos, a glória do Senhor manifestou-se, e sempre há de manifestar-se no meio de nós até a sua vinda no fim dos tempos. Nos ritmos e nas vicissitudes do tempo recordamos e vivemos os mistérios da salvação. O centro de todo o ano litúrgico é o Tríduo do Senhor crucificado, sepultado e ressuscitado, que culminará no Domingo de Páscoa, este ano a 17 de abril. Em cada domingo, Páscoa semanal, a Santa Igreja torna presente este grande acontecimento, no qual Jesus Cristo venceu o pecado e a morte. Da celebração da Páscoa do Senhor derivam todas as celebrações do Ano Litúrgico: as Cinzas, início da Quaresma, a 2 de março; a Ascensão do Senhor, a 29 de maio; Pentecostes, a 5 de junho; e o primeiro Domingo do Advento, a 27 de novembro. Também nas festas da Santa Mãe de Deus, dos Apóstolos, dos Santos e na Comemoração dos Fiéis Defuntos, a Igreja peregrina sobre a terra proclama a Páscoa do Senhor.

T. A Cristo, que era, que é e que há de vir, Senhor do tempo e da história, louvor e glória pelos séculos dos séculos. Amém!

Bom tema de contemplação é o de estar e orar com Jesus

no monte Tabor (Lc 9, 28-36)

ou no Horto das Oliveiras (Lc 22, 39-46),

retirado em locais solitários (Lc 4,42; 5,16; 6,12; 9,18)

ou no meio da multidão Lc 10,21; Jo 11,41),

em momentos de alegria (Lc 10,21)

ou de tristeza (Lc 22,41-44; Mt 27,46).

A Sua oração é de louvor (Lc 10, 21),

de ação de graças (Jo 11,41),

de petição e de súplica.

Pede por si e

pelos discípulos (Jo 17, 1-2);

pede ao Pai

que lhes envie o Espírito Santo (Jo 14, 16);

pede que a fé de Pedro não desfaleça (Lc 22,32);

pede pela unidade

e pela alegria dos discípulos (Jo 17,9.11-13)

e que sejam guardados do mal (Jo 17, 14-15);

que vivam na verdade (Jo 17,17-19)

e que estejam em Deus (Jo 17,24);

e pede pela unidade de todos os homens (Jo 17, 20-23).

Além disso, ensinou os discípulos para que digam: Pai, santificado seja o Teu nome, que o Teu Reino venha, que a Tua vontade seja feita. Dá-nos o pão de cada dia, perdoa as nossas ofensas como nós também perdoamos a quem nos ofende, e livra-nos do mal (Lc 11, 2-4; Mt 6,9-13).

Do livro: "Se tu soubesses o dom de Deus